Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

quinta-feira, 7 de março de 2013

Olhando um futuro incerto

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Olhando um futuro incerto

Há já algum tempo que escrevo sobre um passado feliz tentando abstrair-me dum presente terrível, em Portugal.
Apenas uma tentativa de assobiar para o lado perante a situação difícil que nós portugueses, trabalhadores, reformados, jovens de 1º emprego etc. estamos a passar, mas chega a altura de termos mesmo que enfrentar o óbvio.
Temo sinceramente pelo presente e pelo futuro mais ainda quando nos vemos perante uma situação em que temos os nossos compromissos baseados nas contas do receber e pagar conscientemente calculado e num ápice tudo se altera não por um erro nosso de cálculo mas por roubo indecente que o governo está a fazer aos contribuintes.
Questiono-me seriamente como irá acabar tudo isto.
O constante aumento de impostos a redução dos salários e toda uma conjuntara negativa está a deixar muitas famílias aflitas, sem solução para as surpresas que mensalmente encontram no recibo de vencimento, ou perante uma simples carta de despedimento.
A crise não está ai, está sim um roubo descarado ao povo trabalhador e a todos os portugueses que vivem neste canteiro de espinhos a beira-mar situado.
Quando começa na comunicação social a divulgação de como poupar, na alimentação confeccionando refeições com restos do dia anterior, fico revoltada porque me faz lembrar os velhos tempos de Salazar que muito se trabalhava para comer uma sopita e onde uma sardinha era dividida pela família.
Será que julgam este povo tão estupido que não sabe como gerir a vida e reinventar diariamente a sobrevivência da família?
Pois é tempos difíceis se avizinham, de muita fome, desemprego e revolta.
Questiono afinal porque houve o tal do 25 de Abril se voltamos aos tempos de Salazar?
Ah, serviu para encher os bolsos a todos que passaram pelos governos arranjar grandes tachos, porem o dinheirinho da “estranja” enquanto o trabalhador, burro empatava as parcas poupanças em Portugal.
Eles, vivem á grande em cargos bem pagos ou com reformas chorudas e ninguém lhes toca, enquanto o povo paga o “pato”.
Pior é que não vejo saída alguma para esta situação.
Alguém que me leia ou segue este Bolg tem alguma solução que desconheço e pode ajudar-me a fugir daqui?
Ficarei grata!

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