Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

domingo, 13 de janeiro de 2013

Descanso, o quanto necessitava

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imagem da internet

O cansaço já me invadia o corpo, o bom humor, a paciência de ouvir os outros, a enorme vontade de me fechar e ficar só.

Estive quatro dias, que deram para dormir, ler os meus livros, estar com a minha pequenita de 10 meses que já procura dar os primeiros passos e esquecer por momentos o que de mau existe.

Cair numa letargia total, abrir gavetas que há anos o não fazia e encontrar coisas que já nem me lembrava.

Uma ida á aldeia de meus avós foi “a cereja no topo o bolo”.

Por ali tudo calmo, as mulheres sentadas ao sol em conversa de fim de domingo, enquanto os homens se perdiam numa sueca no tasco lá do sítio.

Uma aldeia arranjadinha, onde não se fala de crise nem troycas, apenas na vida quotidiana, no apanhar da azeitona no azeite de “rendeu”, nas próximas culturas, no “bácoro” e nas cabras, porque de trabalho se faz a vida.

Casas fartas de tudo menos de preocupações politicas.

Talvez fosse bom conhecer melhor o interior deste país, para curar depressões enquanto nas cidades fervilham tantas coisas que nos deixam numa angustia imensa.

Quanto se poupava na saúde.