Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Como te adoro...




Hoje lembrei-me de ti !

Há quanto tempo tenho tentado ignorar-te, apesar do mal que me fazes.

Escondo-me por detrás dos olhares de estranhos para poder olhar-te de longe, e tu sabendo como gosto de ti desafias-me descaradamente.

Estico o braço tentando tocar-te, mas não posso quebrar a promessa que fiz de te ignorar.

Dou meia volta e fujo para te não ver e não me tentar.

Não passa muito tempo e volto, como siderada sento-me a olhar para ti apaixonadamente!

Como gosto de ti meu Deus, nem sei quanto daria para te junto a mim, hum só sentir o teu cheiro mas recuo.

Imagino-me no entanto a dar-te uma trinca, daquelas pequeninas que dão um prazer imensurável.

Mas não posso, recordo novamente que jurei afastar-me de ti, mas não estou a conseguir.

Quantos dos meus amigos já me avisaram do mal que me fazes, do amor viciante que te tenho ser doentio.

Não consigo resistir-te, aproximo-me , ponho-te a nu e sinto o teu cheiro inebria-me, apaixonadamente, coloco minha língua resvalando por ti, fecho os olhos enquanto me perco num gozo infindável.

Estou só ninguém me vê, por isso ninguém jamais saberá que quebrei o prometido.

Contigo já em meu poder, recosto-me no sofá enquanto resvalo meus dedos por ti num prazer e gosto maravilhoso, que tens.

Tudo em meu redor deixou de existir apenas eu e tu, enquanto me enches de prazer e te derretes todo na minha boca.

Que se lixe as promessas todas que fiz, as juras de te deixar longe de mim se tu me fazes imensamente feliz.

Como te adoro, branco preto ou moreno, com recheio ou sem ele, acompanhado de frutos secos ou não.

Adoro-te chocolate!






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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

De mala na mão.

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Com imensa tristeza ando a seguir a história de uma “carta ao pai” escrita com alma e coração de um filho que se vê privado da sua companhia, porque teve que emigrar.


Esta é a historia de Fernando Tordo compositor, musico etc. um homem com 65 anos de vida e 50 de carreira, teria uma reforma de duzentos e poucos euros, "mais uma pequena reforma da Sociedade Portuguesa de Autores", mas poderia ser a historia de qualquer português anónimo que o resultado seria o mesmo.

Andamos sempre de mala na mão á procura do melhor que este país não dá.

Pior ainda, vê partir jovens e agora os mais velhos sem que consiga solução para os prender na sua terra, os maltrata tirando as reformas aos idosos e roubando no vencimento de quem tanto trabalha.

Talvez por isso muitos vão e não querem voltar.

Boa sorte Fernando Tordo, eu também farei o mesmo um dia destes porque este país não merece que continuemos aqui.