Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Azeitonas.



Que saudades eu tenho de comprar um simples quilo de azeitonas na mercearia.

Chegada ao balcão, um sorriso me recebia, e perante a minha solicitação de imediato uma concha de madeira com buracos me trazia azeitonas para que eu pudesse provar.

Havia pretas e verdes e a escolha era de imediato decidida e após dois dedos de conversa lá ia feliz com o saquinho das ditas escolhidas para casa.

Agora nas superfícies comerciais vejo-me perante uma imensa prateleira de frascos e embalagens plásticas que me deixam baralhada e irritada com a decisão a tomar.

Com ou sem caroço, oxidadas, partidas, inteiras, mista retalhada, mista inteira, etc. etc. para não falar nas inúmeras marcas nacionais e estrangeiras.

Bolas, eu só quero azeitonas, pretas ou verdes daquelas colhidas no campo e retalhadas pelas mãos sabidas da nossa gente, mergulhadas em salmoura com louro e rodelas de laranja.

Das que vendem a granel pelos nossos produtores e que tão bem sabem!

Que saudades eu tenho de ir ao pote das azeitonas na casa da minha avó.