Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

terça-feira, 1 de abril de 2014

«Lembras-te como foi?»

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Repórter TVI : «Lembras-te como foi?»

Do gira discos ao telefone de discar, a TVI desafiou miúdos dos sete aos treze anos da Escola Salesiana de Santo António do Estoril a mexer no passado. O resultado foi surpreendente. Muitas destas crianças nunca tinham ouvido um disco de vinil a tocar!

Colocar a agulha no início de um LP não foi fácil. Mexer na máquina de escrever foi um enorme desafio. Colocar o papel foi uma aventura. Os rolos para as máquinas analógicas passaram a ser filmes ou pilhas para a televisão.

Ontem passou uma reportagem na TVI de título “Lembras-te como foi?” e foi com muita mágoa que a vi não pelo trabalho da jornalista mas pela ignorância total das crianças.

Bolas não estamos tão longe do tempo em que se usava um telefone uma máquina fotográfica de rolo ou um gira disco, ou mesmo uma máquina de escrever, poderão os paizinhos não ter disto em casa mas certamente os avos terão pois não foi assim há tanto tempo que se passou as "modernices" actuais, ditas eras digitais.

E se não tiverem ninguém da família ou conhecidos que as possuam, que tal perder uns tempinhos, consultando a internet ou com um livro na mão a falar de coisas uteis com as crianças.

Tudo isto é conhecimento e cultura, mas não, já nasceram numa época digital com fácil acesso ao “Tablet” ao IPhones etc. e isso basta!

Preparar uma criança para a vida não é só manda-los a escola, e dar-lhe um telemóvel. 

Todo o resto deve ser feito em casa, acompanha-los no dia-a-dia conversar com eles e educa-los.

Isso é educação e cultura ou vão deixar que cresçam pensando que o leite vem do pacote em vez da vaca, que os ovos vem em caixas em vez de ser da galinha.

Façam favor senhores pais de fazer o trabalho de casa!