Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

sábado, 5 de outubro de 2013

Tenho o estomago embrulhado..

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Tenho o estomago embrulhado, assim se diz por aqui quando há uma má disposição o que me acontece hoje.

Não querendo ferir susceptibilidades, chegou a hora de dizer o que talvez não deveria para não magoar ninguém.

Tenho visto por aí, uma luta titânica a favor de todos os animais, e para o homem quase passam despercebidas. 

Falo como é óbvio das causas individuais.

É que se o ser humano estiver bem, os animais também estarão mas se invertermos a prioridades já assim não será.

E falo com conhecimento de causa. Conheci gente que se dedicava o dia inteiro a tratar e alimentar cães e gatos enquanto em casa os seus idosos eram ignorados.

Sofriam de solidão, carência de alimentação, doenças etc. que num desabafo diziam:
·       
        Se eu fosse um cão…!

Estamos todos nesta sociedade de gente na miséria, idosos e crianças maltratados

Mas dedicam-se de corpo e alma aos animais.

Que mundo é este?

Da miséria a que este país está votado e cada vez mais, também há fome de aprender.

Da fome do saber, da cultura a que poucos se dedicam.

Ora bem, hoje ao abrir a minha página do facebook deparei com o apelo singelo de uma avó que pede a quem possa ajudar, que faculte livros escolares para o seu neto.

Das gentes de boa vontade e que gostam de ajudar, ninguém nunca teve a ideia de, para os bairros carenciados, fazer um peditório de livros e material escolar para os meninos que deixam de ir a escola pelas razões expostas por esta avó?

E nas juntas de freguesia, não haveria lugar para os receber e ter em deposito e servir a quem precisa-se, todos os anos, ou  só serve em tempo de eleições?


Afinal livros escolares e não só, todos têm em casa a sobrar.

Talvez não continuássemos a ser um país de iletrados, de crianças na rua, marginais que serão amanhã os adultos deste Portugal.


Olhe mais a cima que muitos e oxalá assim seja sempre!