Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Os fim de tardes de outrora


Há dias que me sinto só ao fim de tarde.

De manhã a coisa passa pois os afazeres da casa preenche-nos o tempo, a cozinha, pois há horários a cumprir a quem se senta a mesa.

Ao fim da tarde sinto que me falta algo apesar de ter as netas a brincar após escola,  no quintal onde há os seus baloiços e as correrias que fazem uma e outra apesar da diferença de idades.

Apenas me sento numa cadeira e olho o que fazem até à hora de as levarem a casa.


Não há conversas entre adultos, apenas a solidão nos envolve até o cair do sol.
E é isso que sinto falta .

De manha a coisa passa pois os afazeres da casa preenche-nos o tempo, a cozinha, pois há horários a cumprir a quem se senta a mesa.

Ao fim da tarde sinto que me falta algo apesar de ter as netas a brincar após escola, a brincar no quintal onde há os seus baloiços e as correrias que fazem uma e outra apesar da diferença de idades.

Apenas me sento numa cadeira e olho o que fazem até à hora de as levarem a casa.
Não há conversas entre adultos, nem vizinhos apenas a solidão nos envolve até o cair do sol.

As tardes de antigamente.

Não havia TV e não sentiamos falta delas, apenas o radio nos fazia companhia com as musicas daquele tempo, Roberto Carlos,e outros artistas, ou para sabermos as noticias.

As musicas pedidas, musicas que dedicávamos a alguém, com intenção ou não da mensagem da letra da musica etc.


E havia tempo para os aerogramas e as cartinhas especiais.

Como tudo era tão diferente apesar dos dias serem mais pequenos.

domingo, 30 de abril de 2017

Olá Pai !






Olá pai, se não tivesses partido hoje seria o dia do teu aniversario, mais uma vez nos iríamos juntar em redor dum bolinho de aniversario e cantar como sempre de luz apagada (moda da Margarida) e soprar um inúmero de velas.

Não estás mas lembrar-nos de ti, como sempre fizemos com a imagem que guardamos na memoria, do abrir de prendas e muitos beijinhos.

Sei que para onde foste sabes bem tudo isto que recordo com lágrimas nos olhos.

Não te preocupes estamos todos bem talvez estas lágrimas que teimam em cair são talvez do pó dos pinheiros.

Não choro porque só tenho boas recordações dos anos que vivemos juntos, fizeste a tua ultima viagem.

Até um dia destes quando Deus me quiser chamar para junto de ti, aí vou dar-te os beijos todos que guardo dentro do meu coração .

Um beijo nosso de saudade, e continua sentado na estrelinha que há noite vejo no céu para facilmente de ver e acenar.