Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

domingo, 20 de outubro de 2013

As festas da minha semana

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Turma 5º ano com uma professora Dr-ª Manuela Paz

Não é preguiça, nem esquecimento deste cantinho que tenho para aqui colocar o que me vai na alma e no pensamento mas outras razões muito importantes não me deixaram “espaço de tempo” para o fazer.

Na verdade por um lado estive a curtir o almoço Tetense, que já lá vai mas carregou-me as baterias por uns tempos porque amizades como aquelas já não há, e é sempre grato receber aqueles abraços quentinhos de saudade.

Tirar as ferrugens dos ossos numa marrabenta que desta vez foi dançada de um modo especial, rir de alegria na companhia de mais velhos e mais novos, sentir aquela musiquinha do passado é sem dúvida o melhor remedia.

Enquanto puder la estarei anualmente a beber do positivismo da minha gente, todos iguais e todos amigos, e este ano muita gente nova que já não via há uns bons 30 e tal anos
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Marrabenta e alegria

Depois as pequenas mazelas que já vão aparecendo á Senhora minha mãe que tenho o privilégio de estar a viver junto de mim há muitos anos.

Os joelhos que já dão sinais de desgaste ao fim de 86 primaveras de uma vida de trabalho e mudanças, marcam qualquer um.

Esticando bem os meus dias, em vésperas de aniversário lá foi fazer mais uma infiltração no joelho direito que lhe permitirá mais um tempo de qualidade de vida.



No dia seguinte já estava melhor para festejar o seu aniversário.
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A mais nova da familia,  bisneta Margarida Isabel

Ninguém tocou no telefone, era vê-la feliz recebendo os cumprimentos de muitos familiares, de longe e de perto mas feliz por falar com todos.

Á noite tinha contabilizado os telefonemas, e marcado falta aos que se “esqueceram” e não deveria ter acontecido, um véu de lagrimas espreitaram seus olhos já cansados mas depressa recuperou.

Acontece com quem é mais novo quando mais nesta idade que como dizem voltamos a ser crianças.

Na verdade foi sempre uma lutadora, nas boas e nas más horas empurrou a vida á sua maneira o que não foi fácil pois como todos sabem, recomeçar do nada ao fim de muitos anos quando deixou Africa, e ser o apoio de todos foi complicado.

Sempre presente criou filhos, netos e ainda bisnetas, enganando a idade com a uma terapia de ocupação do tempo.

Não é  velhice não, recuso aceitar que ela está velhinha pois tem mais força que eu própria no dia a dia.
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Obrigada minha mãe por estares sempre presente ao meu lado e de todos nós.

O tempo e a tua historia de vida ficará para exemplo futuro .