Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

domingo, 14 de setembro de 2014

O AERO CLUBE

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Há muito que não escrevo aqui, mas porque isto de escrever é um vício, sempre que tenho á mão um papel e uma caneta lá estou eu a rabiscar ideias com as quais depois escrevo as minhas histórias

São apenas ossos do ofício que teimam em não me dar tempo para fazer o que mais gosto, pôr o preto no branco, as histórias que a minha memória teima em não esquecer.

Mesmo depois de tantos anos o meu amor por vidas passadas em terras não tão lindas como algumas cidades por este mundo fora, mas acolhedora e de gente muito boa e amiga teimam em permanecer dentro de mim para sempre.

Foi o que aconteceu hoje quando deparo com uma foto linda que mostra todo um complexo lúdico construído ao tempo na cidade de Tete.

Direi que para muito era o ex-libris da cidade, para ali convergia toda a sociedade disfrutando do belíssimo bar onde sentada na esplanada açambarcava toda uma paisagem linda com o rio aos pés e um pôr-do-sol de meter inveja a todo o mundo.

Era ali no alto e á direita de quem ia para o aeroporto que ele se impunha, oferecendo uma brisa de ar fresco nas tardes de canícula, sentados numa mesa ao fim da tarde frente a uma bebida gelada acompanhada como sempre de um petisco.

Eram as histórias e a boa companhia do Sr. Ferreira da Silva, homem letrado de muita boa conversa que nos acompanhava.

Aos fins-de-semana ali se reunia a família e amigos disfrutando da piscina, fantástica onde muitos aprenderam a nadar e ensinaram seus meninos.

E as festas? 



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Ora as festas foram memoráveis, passagens de ano, almoços de confraternização, casamentos e baptizados tudo ali era servido no maior requinte.

Já não falando nos amores e desamores que havia olhando o nascer do sol entre beijos e abraços mediando promessas de amor eterno.

Era assim naquele tempo, que nem a guerra nos mantinha em casa, talvez sentindo-nos protegidos pelo enorme embondeiro que nos recebia a entrada do complexo.


Belos tempos!!!