Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Os fim de tardes de outrora


Há dias que me sinto só ao fim de tarde.

De manhã a coisa passa pois os afazeres da casa preenche-nos o tempo, a cozinha, pois há horários a cumprir a quem se senta a mesa.

Ao fim da tarde sinto que me falta algo apesar de ter as netas a brincar após escola,  no quintal onde há os seus baloiços e as correrias que fazem uma e outra apesar da diferença de idades.

Apenas me sento numa cadeira e olho o que fazem até à hora de as levarem a casa.


Não há conversas entre adultos, apenas a solidão nos envolve até o cair do sol.
E é isso que sinto falta .

De manha a coisa passa pois os afazeres da casa preenche-nos o tempo, a cozinha, pois há horários a cumprir a quem se senta a mesa.

Ao fim da tarde sinto que me falta algo apesar de ter as netas a brincar após escola, a brincar no quintal onde há os seus baloiços e as correrias que fazem uma e outra apesar da diferença de idades.

Apenas me sento numa cadeira e olho o que fazem até à hora de as levarem a casa.
Não há conversas entre adultos, nem vizinhos apenas a solidão nos envolve até o cair do sol.

As tardes de antigamente.

Não havia TV e não sentiamos falta delas, apenas o radio nos fazia companhia com as musicas daquele tempo, Roberto Carlos,e outros artistas, ou para sabermos as noticias.

As musicas pedidas, musicas que dedicávamos a alguém, com intenção ou não da mensagem da letra da musica etc.


E havia tempo para os aerogramas e as cartinhas especiais.

Como tudo era tão diferente apesar dos dias serem mais pequenos.

Sem comentários: