Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

domingo, 9 de junho de 2013

Mensagem de um anonimo

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A miçanga, todos as vêem. Ninguém nota o fio que, em colar vistoso, vai compondo as miçangas. Também assim é a voz do poeta: um fio de silêncio costurando o tempo. (mia Couto)

Ontem tinha uma mensagem não identificada, na minha página de poesia aguardando publicação.
Rezava mais ou menos assim:
….Pelo seu perfil vi que já é mãe de filhos e talvez avó, Não acha que não deveria publicar alguns dos poemas que aqui colocou. Isso não lhe fica bem.
Ora bem, fiquei a pensar se alguém consegue apenas publicar o que escreve durante as diversas fases da vida, ou se continuamos com as mentes fechadas achando que pode parecer mal os outros lerem.
Bolas, já escrevo poesia destes os 15 anos, será que devo deitar para o lixo o que escrevi na adolescência, porque entretanto casei fui mãe e avó.
Não são pornográficos, porque esta observação?
Ninguém apaga o passado vivendo um faz de conta, alem de que tenho consciencia dos meus actos, e  respeito toda a minha família há quase meio seculo!

1 comentário:

Manuela Gonzaga disse...

Querida Mimi, boa resposta - ao chorrilho de disparates do comentário que nem a merecia. Anátema para escritoras? Venha o véu e a burka mental? Em que prisão horrivel vive o pobre anónimo? ou será uma? Não tens de dar explicaçoes sobre o que escreves, querida. Continua simplesmente a fazê-lo. Beijo