Que meus filhos e netas recordem o meu amor pela escrita! Afinal as histórias são feitas para serem partilhadas. Só assim elas se propagam e se perpetuam...

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Jogo GORDOS E MAGROS


Está frio, lá fora ronda os zeros graus, e eu fui mexer nos baús do tempo, as fotos e as historias delas. Faz-me feliz fazer-lo!

Ao meu lado a pequenita que mistura as fotos todas com mil perguntas tentando identificar as pessoas que nelas aparecem.

Ao fim de pouco tempo desiste acha mais graça ás Barbies que descansavam no caixote dos brinquedos.

Volta o sossego de poder passar foto a foto, localiza-las no tempo,recordar as pessoas que ao tempo aparecem de sorriso aberto, gozando o tempo e o evento.

Aqueles tempos não eram só para os mais novos, mas para todos que residiam naquela cidade pequena, chamada pelos antigos o inferno de África, para nós o céu da vida.

Foi num domingo, der vasta assistência, não recordo o organizador apenas me lembro do evento, um jogo entre gordos e magros, os intervenientes pessoas com alguma idade, pai de filhos já crescidos alias como eu que no jogo lá estava o meu pai.

Foi um jogo “sui generis” onde as regras eram especiais, no entanto houve troca de galhardetes, medalhas etc. como deve de ser.


Mas diferentes pois tão depressa víamos o jogador da outra equipe marcar golo na sua própria baliza, como a defende-la, mas batiam palmas riam as gargalhadas, até interromper o jogo para fumar um cigarro etc.

Imagine-se que entre os jogadores saudoso Sr. Garção equipado e casaca de cerimónia

Não passou de uma tarde bem passada, tanto na altura como hoje que a recordo.

Não teria eu encontrado uma das medalhas distribuídas nesse evento.


Abençoado tempo onde o sol nascia e despedia-se cedo, as gentes eram felizes,.



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