Num
pais longíncuo para lá dos mares onde todos eram felizes, e riam
muito, os amigos sempre juntos,havia semanas que se preparava a mascara que ira usar no
baile de carnaval.
Na
verdade era o maior baile que existia na cidade,este e do fim de ano
dando aso a confeção escondida, das roupas para causar impacto à
chegada.
Cola,
missangas, arames, forros bordados etc. uma loucura.
Recordo
isto porque ainda há muita gente que o pode confirmar.
Os
adultos faziam a festa nos clubes as crianças quase sempre no
colégio que abria as portas do salão para que se divertissem, tudo
controlado.
A
propósito de controlado uma dessas noites 3 casais resolveram
mascarar-se, eles de mulher e nos de homens e la fomos para a farra.
Onde
fomos direitinhos, claro ao colégio até porque havia sido aluna e
meu marido professor, numa ideia de irmos aqui e ali começando pelo
colégio que sabíamos acabar mais cedo que em outros locais der
diversão.
Carnavais no colegio
Não
nos deixaram entrar, éramos gente crescida e desconhecida, o que nos
fez lançar umas boas gargalhadas que deixaram a Irmã Maria
furibunda.
Ainda
estivemos um bom bocado no desafio até que nos demos a conhecer e la
entramos tão divertidos que deu direito a fotografia.
É
bom recordar estes momentos pois do grupo faziam parte gente que
ainda anda por ai.
Dos
adultos repesquei a foto de 3 primeiros prémios, bailes do Clube de
Cima por isso já bastantes antigas.
Em
conversa com a pessoa que os vestiu e do qual ganhou o 1º prémio
foi-me dito que numa das mascaras, a borboleta eram 5 as 6 pessoas a
trabalhar nele, dobrar os arames para fazer as asas, depois forrar a
varias cores e bordar com brilhantes etc foi obra de arte.
A
Era
realmente um trabalho de grupo de amigos que com todo o primor e
vaidade se empenhavam na obra pela noite dentro num convívio
maravilhoso.
Era
o nosso carnaval, dias maravilhosos onde todos se mascaravam para se
divertirem.
Entrava
alguém mascarado e todos o rodeavam tentando adivinhar quem era a
pessoa ou casal, bem divertido por sinal pois muitas vezes os
enganavam e saiam apostas sobre o assunto.
Primeira mascara de meu filho
Belas
mascaras desfilavam naqueles salões.
Não
mais vi um carnaval como estes, por cá apenas os corsos satíricos
com meninas despidas tal como em países tropicais quando a
temperatura é bem mais fria e o povinho paga bem pago para as ver
passar.