A
cidade era pequena apesar de para todos nós ser a maior, nada havia
que valesse as pena vestir vestidos lindos, alguns com cheiro a
naftalina nem os cavalheiros tirar o calção de caqui ou ganga e
blusão colonial, e colocar uma gravata.
Na
minha memoria ficou aqueles pescoços amarrados a sair das camisas
transpiradas num sacrifico de se lhe tirar o chapéu.
Era
no ar condicionado que se refastelavam descansando do aperto a que
foram obrigados pelas esposas bem aperaltadas.
De
quando em vez entre poucos mas bons momento momentos, alguém
ensaiava umas peças de teatro que com a devida vénia era
apresentada num silencio da plateia, com alguns risos contidos quando
o guião o obrigava.
Nos
fundos daqueles baús maravilhosos que há anos estão verdadeiras
pérolas esquecidas lá vai aparecendo umas foto maravilhosas que aos
novos nada dizem mas aos mais velhos fazem chegar aquela lágrima no
canto do olho.
É
certo que por ai já havia uma foto de um desses teatros no entanto
chegou-me as mãos mais que vou ter o prazer de aqui relembrar.
E
como gostaria que me chegasse mais e mais fotos com historias.,
afinal de um passado vivido por muitos de nós, apesar de eu ainda não estar nesta juventude.
Acho que eram feitos ainda no salão de festas do colégio, ao que fico a espera que alguem complete a informação que ainda me falta.
e o salão enchia.
e o salão enchia.
Estas são as fotos quer me chegaram, note-se com mais de meio século, não sei se estão por ordem.
Alguma informação que me chegue completarei esta recordação
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