Hoje vou contar uma
historia.
Era uma vez, não
vou começar assim mas foi há anos, que uma cidade pequena cresceu
após ter chegado aqueles que viram que ali seria o El Dourado caso
investissem no local.
Na minha ótica o El
Dourado já ela era mas ninguém a olhou como tal, a não ser uns
indivíduos sozinhos que se aventuraram na procura de pedras
preciosas e ouro.
Quase ninguém sabia
a não ser os velhos residentes.
Acompanhar tudo
isto o Carvão. A pedra negra extraída bem do fundo das minas, que
exportavam para vários locais muitas vezes a custa da vida dos
mineiros que logo pela manha se embrenhavam fosso dentro de lanterna
na cabeça e uma picareta nas mão.
O gás que emanava
lá no fundo e algumas derrocadas mataram muitos mineiros, mas a vida
continuava e no dia seguinte lá estava a fila de gente negra
continuando a sua labuta dia a dia.
Isto era dum lado de
um grande rio que atravessava bem debaixo dos nossos olhos, ora
mansinho ora turbulento levando consigo tudo que encontrava nas
margens tais como troncos que metiam medo a quem o atravessava.
Nos primeiros tempos
a travessia fazia-se em barquinhos de madeira talhada a machado , e
movidos a remos, mais tarde foram substituídos por barcos a motor
que ao tempo era um luxo.
Os carros
atravessavam num batelão , cuja capacidade era para seis carros mas
com a astucia de quem nele mandava bastas vezes iam oito.
Como ia contando
apesar destas aventuras a cidade foi crescendo, foram-se instalando
vários negócios lucrativos, as gentes quem ali viviam num instante
triplicaram ou mais, e foram fazendo as suas casas muitas delas com
dinheiros vindos da sua terra Natal , proveniente de vendas de
heranças ou do pecúlio que deixaram para uma emergência.
Afinal era naquela
cidade que pensavam educar seus filhos e viverem a velhice quando
chegasse.
Era um povo feliz,
apesar de saberem mas não acreditarem que talvez um dia teriam que a
deixar.
Não, isso não
acontecia só se houvesse um guerra mas impossível, o povo local era
calmo, educado simpático, conviviam normalmente muitos como família.
Não era o céu mas posso dizer que seria um paraíso.
Mas pela calada da
noite, soube-se atravez duma rádio que transmitia dum país
vizinho.
Na manha seguinte
todos comentavam o golpe de estado dum país da Europa a que esta
terra estava ligada pela conquista de antepassados.
O sorriso
desapareceu de muitos rostos com a duvida que se instalara do futuro
incerto que poderia chegar a qualquer momento.
Mas a tropa e a Pide
continuavam numa corre corre que assustava. Era triste ver passar na
avenida o desfile dos militares dentro de quatro tábuas, heróis
numa guerra despropositada.
A cidade cai na
realidade, e aos poucos foram uns acreditando que tudo ficaria na
mesma apenas mudando o governo que passaria a ser local, outras
chorando o fim de uma vida terem que regressar nem sabendo para onde
pois grande parte nascera no pais onde se instalaram.
Infelizmente a
situação piorou e tiveram mesmo que abandonar tudo que construiram
numa vida e recomeçar em qualquer outro país que os recebesse.
Ao inicio os países
vizinhos, ainda calmos receberam parte dos que saíram dessa cidade
onde julgavam a sua terra natal.
Resumindo o que
muito haveria a contar mas não valendo a pena pois não faltam
testemunhos escritos por gente que passou esta má fase da vida,
andar com os caixotes onde conseguiram salvar o pouco que lá cabia.
Na minha pessoa
falando, encontrei novamente a paz num país a que chamavam a suíça
africana, e lá coloquei o filho na escolinha, e encontrei tanto eu
como meu marido excelentes empregos que nos tornaram a dar a paz que
procurávamos.
Num repente certo
dia a poucos metros de casa colocaram no marco do correio uma bomba.
Foi um dos maiores
sustos da vida, a rua cheia de tropas e policias mandando que todos
fechassem as janelas e persianas.
Apenas consegui sentar-me num maple abraçada aos filhos.
Não esperaram nada
mais, dois dias depois regressávamos ao porto seguro onde tiveram
que novamente recomeçar a vida com uma dificuldade imensa tendo
apenas uma cama para dormir e uma pesa para comer. Um pequeno fogão
de duas bocas e nada mais.
Comia-se a moda das aldeias todos da mesma travessa, até que o primeiro vencimento chegasse e aos poucos fossem organizando a vida.
Comia-se a moda das aldeias todos da mesma travessa, até que o primeiro vencimento chegasse e aos poucos fossem organizando a vida.
Os mais atrasados
que continuaram acreditar na paz podre, esses tiveram que fugir a pé
pelos matos cerrados e de mãos vazias. Não sei como após esta
aventura conseguiram voltar a terra natal. A pouca família que cá
tinham deu-lhes a mão enquanto não encontravam emprego o que era
dificílimo pois tudo que tinha a referencia de RETORNADO, era posto
de lado.
Foi um tempo que
apenas fui buscar a memória hoje porque não eram passagens da vida
boas de recordar, ver mães sem dar que comer aos filhos, pais que
pela calada da noite se viram obrigados a roubar uma couve ou um
repolho de uma qualquer horta para fazer uma sopa e matarem a fome. Estar numa fila de mão estendida para a sopa dos pobres etc.
Não vou falar nos
apoios que deu o antigo IARNE que foi uma vergonha.
Passaram já muitos
anos, estas tristes historias jamais serão esquecidos mas foi
pura e simplesmente porque o mesmo ou pior que tudo anteriormente acontecido nos países anteriores esta acontecer o mesmo ou pior novamente.
Assim tendo visto nas Internet imagens horríveis do que tem feito aos brancos, a homens,crianças e mulheres, coisas horríveis e imagináveis, temo pelo futuro de todos eles, que hoje residem na África do Sul.
Peço que pensem bem no que se passou há uns anos, que não se guardem até serem mortos, espoliados, assaltados, estuprados etc porque por ai para os brancos ACABOU.
Não me digam que não há hipótese porque não tem para onde ir, peçam ajuda aos consulados, embaixadas, tentem sair do país ou peçam ajuda como refugiados.
Assim tendo visto nas Internet imagens horríveis do que tem feito aos brancos, a homens,crianças e mulheres, coisas horríveis e imagináveis, temo pelo futuro de todos eles, que hoje residem na África do Sul.
Peço que pensem bem no que se passou há uns anos, que não se guardem até serem mortos, espoliados, assaltados, estuprados etc porque por ai para os brancos ACABOU.
Não me digam que não há hipótese porque não tem para onde ir, peçam ajuda aos consulados, embaixadas, tentem sair do país ou peçam ajuda como refugiados.
São novos, ainda
vão a tempo de recomeçar vida, claro que como os outros não terão
a vida farta que certamente hoje tem mas tudo vai ter que ser
começado de novo sem a ameaça de uma arma apontada à cabeça e
outras coisas mais.
Primeiro está a
vida essa que Deus nos deu depois os bens. Se perder a vida não
arranjam outra se for o que tem de bens aos poucos repõem tudo.
Olhem pelas crianças
que estão ao vosso cuidado, e são vossos filhos.
Este mundo é grande.
Este mundo é grande.
Não se guardem para
o fim porque vão acabar por vir sem nada ou de outro modo pior.
Esta é uma das historias tristes já iniciada há muitos anos e jamais acabará enquanto o ódio dos nativos não acabar, o que tem acontecido pois o próprio presidente e os membros que o rodeiam, incitam o povo á violência, assaltos, morte dos brancos.
Aos que dirijo estas palavras que as leiam e se unam,saiam de onde estão enquanto é tempo, uma nova vida vos espera.
Esta é uma das historias tristes já iniciada há muitos anos e jamais acabará enquanto o ódio dos nativos não acabar, o que tem acontecido pois o próprio presidente e os membros que o rodeiam, incitam o povo á violência, assaltos, morte dos brancos.
Aos que dirijo estas palavras que as leiam e se unam,saiam de onde estão enquanto é tempo, uma nova vida vos espera.