Há dias que me
sinto só ao fim de tarde.
De manhã a coisa
passa pois os afazeres da casa preenche-nos o tempo, a cozinha, pois
há horários a cumprir a quem se senta a mesa.
Ao fim da tarde
sinto que me falta algo apesar de ter as netas a brincar após
escola, no quintal onde há os seus baloiços e as
correrias que fazem uma e outra apesar da diferença de idades.
Apenas me sento numa
cadeira e olho o que fazem até à hora de as levarem a casa.
Não há conversas
entre adultos, apenas a solidão nos envolve até o cair do sol.
E é isso que sinto falta .
De manha a coisa
passa pois os afazeres da casa preenche-nos o tempo, a cozinha, pois
há horários a cumprir a quem se senta a mesa.
Ao fim da tarde
sinto que me falta algo apesar de ter as netas a brincar após
escola, a brincar no quintal onde há os seus baloiços e as
correrias que fazem uma e outra apesar da diferença de idades.
Apenas me sento numa
cadeira e olho o que fazem até à hora de as levarem a casa.
Não há conversas
entre adultos, nem vizinhos apenas a solidão nos envolve até o cair do sol.
As tardes de antigamente.
Não havia TV e não sentiamos falta delas, apenas
o radio nos fazia companhia com as musicas daquele tempo, Roberto
Carlos,e outros artistas, ou para sabermos as noticias.
As musicas pedidas,
musicas que dedicávamos a alguém, com intenção ou não da
mensagem da letra da musica etc.
E havia tempo para
os aerogramas e as cartinhas especiais.
Como tudo era tão diferente apesar dos dias serem mais pequenos.