Manuela Gonzaga, a Manecas para mim que a conheço dos bancos de escola, filha de um senhor com letras grandes que me ensinou Matemática e Físico Química numa idade que isso não interessava nada, mais atenta estava aos olhos claros dos jovens que passeavam na cidade, e de mãe que é uma doçura de pessoa, cujas notas musicais que tocava ainda se colam as memórias de infância que tenho dela.
A Manecas entre muitas “sabedorias” é escritora, coloca em cada livro que escreve toda a sua alma e existência.
Deixo de ter a Manecas “á mão” quando ela escreve, desaparece esfuma-se como diria um amigo meu brasileiro, porque entra no mundo que cria e transcreve para o papel.
Quase me atrevo a dizer que escondida nas personagens dos seus livros, ela esta sempre presente como fazendo parte da historia que descreve.
E vai a fundo, estuda a personagem, esmiuça tudo e escreve, como lhe disse um dia por brincadeira ”escreves como se não houvesse amanhã”.
Considero que cada livro que escreve, pelo amor, que nele coloca, é como um filho que gera nas suas entranhas, e todos aguardamos ansiosos pela chegada.
É assim esta menina, sim porque nunca deixamos de ser meninas apesar da idade que hoje temos, diga-se de passagem não é muita!
Desta vez vestiu-se ao rigor do séc. XVI, e escreve sobre “Isabel de Portugal”.
Dia 02 Outubro não vou poder estar presente no lançamento do seu livro pelas razões que já lhe disse mas desejo todo o sucesso, pois merece.
Estou curiosa para o ler, seja bem vindo!