Já
quase em pleno verão, o tempo mudou e nebulou.
Está
escuro e ameaça chover o que nos deixa nesta imensa depressão.
Não
basta o mal-estar geral pelas políticas do momento, das greves dos cortes nos
vencimentos, da ameaça ao futuro dos nossos filhos ainda este tempo para ajudar
a cairmos.
Gritam
por tudo e por nada, umas vezes com razão, outras nem tanto.
Gritam
por que querem que façam 45 horas semanais, e então os outros como eu que
sempre as fiz qual a diferença?
Porque
tem que cumprir horários, pois horário é mesmo para cumprir, entrar a horas e
sair quando se pode, a horas porque primeiro há que deixar o serviço do dia sem
atrasos e provar que é rentável ao patrão.
Gritam
pela mobilidade, e então para trabalhar não podem mudar-se para fora do local
onde residem, e então os que emigram, ai já se podem mudar.
Gritam
porque tem ADSE, e os outros também são portugueses e não tem o plano de saúde
da Previdência?
Verdade
custe o que custar, e que há muita gentinha mal habituada, chegam tarde vão
tomar café e ler o jornal, despegam cedo para apanhar o transporte ou outra
desculpa qualquer e pior ainda somos nós que lhes pagamos o vencimento.
O
resultado depois é o que se vê a economia em baixo os impostos a subir.
Não
quero com isto dizer que a culpa é apenas destes casos mas na verdade há muito
que o funcionalismo público precisa entrar na linha.
Afinal
há portuguese de 1ª e de 2ª?
E
já chove, e eu a trabalhar porque a reforma para mim talvez já só aos 67 anos, a deles sempre mais cedo!
Ao
menos que venha o sol, ou estará também em greve?