Está frio, lá fora
ronda os zeros graus, e eu fui mexer nos baús do tempo, as fotos e
as historias delas. Faz-me feliz fazer-lo!
Ao meu lado a
pequenita que mistura as fotos todas com mil perguntas tentando
identificar as pessoas que nelas aparecem.
Ao fim de pouco
tempo desiste acha mais graça ás Barbies que descansavam no caixote
dos brinquedos.
Volta o sossego de
poder passar foto a foto, localiza-las no tempo,recordar as pessoas
que ao tempo aparecem de sorriso aberto, gozando o tempo e o evento.
Aqueles tempos não
eram só para os mais novos, mas para todos que residiam naquela
cidade pequena, chamada pelos antigos o inferno de África, para nós
o céu da vida.
Foi num domingo, der vasta assistência, não
recordo o organizador apenas me lembro do evento, um jogo entre
gordos e magros, os intervenientes pessoas com alguma idade, pai de
filhos já crescidos alias como eu que no jogo lá estava o meu pai.
Foi um jogo “sui
generis” onde as regras eram especiais, no entanto houve troca de
galhardetes, medalhas etc. como deve de ser.
Mas diferentes pois
tão depressa víamos o jogador da outra equipe marcar golo na sua
própria baliza, como a defende-la, mas batiam palmas riam as
gargalhadas, até interromper o jogo para fumar um cigarro etc.
Imagine-se que entre
os jogadores saudoso Sr. Garção equipado e casaca de cerimónia
Não passou de uma
tarde bem passada, tanto na altura como hoje que a recordo.
Não teria eu
encontrado uma das medalhas distribuídas nesse evento.
Abençoado tempo
onde o sol nascia e despedia-se cedo, as gentes eram felizes,.