Eram muitas pelos matos e nos quintais da cidade.
Lá estavam cobertas de pequenas folhas de onde iriam emergirir maçãs muito pequenas como berlindes a que chamávamos maçanicas.
Havias amarelado com um raiado avermelhado, grandes e carnudas ou
miudinhas, mas doces e gostosas.
E subíamos á árvore para as apanharmos, enchíamos os bolsos delas, e
repartíamos com as outras crianças.
Tinham um cheiro característico, duravam pouco na árvore, até
passarem ao ponto máximo de maturação e caíam.
Nessa altura colocava-se a secar ao sol daquela África que as deixava mais doces e se guardavam para o resto do ano.
Não falando do doce, que guardavam em vidros de boca larga com tampas
coloridas, numa cor avermelhada escuro que faziam as delicias dos lanches.
Passado tanto tempo, salivo de saudades desta fruta.
3 comentários:
Eu tenho umas árvores dessas cá em Portugal, tem a receita do doce?
Apenas ferver o açucar com as maçanicas até ficarem no ponto.
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