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E o interior encheu-se de gente!
Este é o resultado das ferias da Pascoa, que anteriormente tinham como destino paragens mais quentes
contrastando com o frio e chuva que se vai sentindo por cá, este ano “ao abrigo” da palavra crise, rumaram
ao interior do país,
Descobriram agora que nós por cá somos um país de belezas que o Português
desconhece porque o que valeu sempre é a máxima “lá fora é que é bom”!
Pois é preciso acordar consciências das gentes do Turismo de
Portugal para divulgarem não só o Algarve mas todo o país, ou eles também não
sabem o potencial que existe além do sul?
E a esta divulgação pelos vistos de deve a operadores turísticos
locais e gente da terra que luta para o “Welcome to Viseu, Bragança, Vila Real,
Braga, Guimarães etc. etc.”
.
Vejam como ainda esta semana se falou tanto do rio Douro, dos
cruzeiros maravilhosos de paisagens fantásticas.
As nossas velhas aldeias renovadas, com gente sã, ar puro
imensos campos verdejantes e calmos para descansar do bulício da cidade, a
gastronomia que ainda não é nem light nem grumete, mas excelente,
confeccionadas á maneira antiga, em fornos de lenha e temperos de ervas do
campo.
Linhares, Belmonte, Sortelha, soajo, Castro Laboreiro, Lindoso,
Bragança, etc. quanto de histórico existe nestes destinos.
A nossa história que se aprende nos livros, por aqui disponível,
para os “putos” a conhecer.
Este ano efectivamente desceram ao burgo, devidamente “enfarpelados”
á moda da cidade mas preparados para um frio que não é tanto assim. É vê-los de
casacões, gorros enfiados até as orelhas, botas de pele luvas até aos cotovelos.
Passam e as gentes locais diferenciam logo: -é de Lisboa!
Oh santa ignorância, férias são mesmo para vestir o mais comodo
e gozar esse tempo escasso de descanso.
Procuram os melhores restaurantes quando o bom são os “Tascos”
de comida caseira, barata e bom vinho.
Nada como uma sopa á lavrador, um arroz de cabidela, um
cabritinho no forno, uma posta a mirandesa, um bacalhau com grelos da horta, como
sobremesa um arroz doce ou um requeijão com doce de abobora, para não falar nos
queijos excelentes não industrializados.. Tanta opção na boa cozinha portuguesa.
Assim realmente as ferias ficam bem mais baratas e melhores que
qualquer destinos de barriga ao sol entupindo-se de comida industrial e coca
colas manhosas onde o regime alimentar é tudo incluído, lá
pela ”estranja”.
Gozem este Portugal de gente simples e coisas boas.
“WELCOME HOME”
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